Festival de Cinema

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Indígenas Homenageados

CÉLIA MARACAJÁ
Atriz e cineasta, com aproximadamente 37 anos de carreira, Celia desenvolve trabalhos na área do cinema desde 1982. Tendo experiência tanto em direção, quanto em atuação e preparação de elenco. Célia dirigiu em parceria minisséries como “Palmares Coração Brasileiro Alma Africana” e o telefilme “A Descoberta da Amazônia Pelos Turcos Encantados”. Dirigiu ainda o documentário como “Aprendendo a Voar e a Arte do Saber”, em conjunto com realizadores indígenas e tem dezenas de obras realizadas.

EDIVAN GUAJAJARA
Diretor de cinema do povo Guajajara do Maranhão, utiliza o cinema como ferramenta de resistência. Edivan nasceu na aldeia Zutiwa, no estado do Maranhão. Co-fundador e colaborador da Mídia Indígena co-produziu e co- dirigiu o curta-metragem “Os Donos da Floresta em Perigo”, em 2020. Fotógrafo, designer e ativista, colabora com diversas organizações indígenas como a Federação dos Povos Indígenas do Pará. Vale destacar que em 2021 foi assistente de câmera no longa-metragem Through the Somoke e em 2023 dirigiu “We are the Guardian-Guardiões da Floresta” e “Somos Raízes ”.

DOUGLAS MUNDURUKU
Indígena Munduruku Cara Preta, Douglas nasceu no território indígena Maytapu Cara Preta, localiza do no estado do Pará. Graduando em geografia pela UFSCAR, já atuou no ICMBio de Santarém e atua como assessor no Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns. Atua na área do cinema desde2017, suas principais produções são: “Institucional Cita”, 2022/2023; “Vivência de um ATL” 2022/2023; “Encantos”, 2022/2023; Seca Extrema no Rio Tapajós,2023/2024.

LUANA KUMARUARA
Doutoranda em Sociologia e Antropologia - PPGSA/UFPA. Fotógrafa e educomunicadora. Foi bolsista PROEXT no Programa de Extensão Patrimônio Cultural na Amazônia/UFOPA, projeto de mídia vinculado ao programa na rádio iRural AM em Santarém, onde apresentava o programa de rádio "A Hora do Xibé" que fala sobre cultura, linguagem, saberes tradicionais dos povos da Amazônia. Produtora e idealizadora de projetos e oficinas áudio visual para Departamento de jovens e mulheres indígenas no Baixo Tapajós, treinamento de arquivamentos áudio visual para manusei de comunicação e monitoramento dos territórios. Os meios de comunicação como "arma" em defesa dos territórios indígenas, pelo projeto Mãe D'água. Integrante do Grupo de Estudos sobre Antropologia Visual - VISAGEM, vinculado ao PPGSA/UFPA.

BEPUNU KAYAPÓ
O cineasta Mēbêngokre Bepuno Kayapó atua na área do audiovisual desde 2004. Nascido em 1980, na aldeia Mojkarakô Ti Kayapó, localizado no estado do Pará, Bepuno concluiu formação de fotografia e cinema em renomadas instituições como Museu paraense Emilio Goeldi (PA), Museu do Índio (RJ), Vídeo nas Aldeias (PE), entre outros. Atua como formador em áudio visual, ministrando oficinas em diversas aldeias. Sua filmografia começa em 2016 quando assina o roteiro de “A Nossa Pintura”do diretor Fábio Nascimento. Em 2019 dirige “Ingrory- Pisada Forte”, em 2020 dirige “Cuida” e em 2022 dirige “Phy-Urucum”.

PORAKÊ MUNDURUKU
Porakê Martins Kabi Munduruku, é Engenheiro Agrônomo Gestor em Educação Ambiental, é um dos Fundadores do Tekó, um coletivo de ativismo Indígena na região metropolitana de Belém. Vencedor do 46º Festival Guarnicê de Cinema, com o projeto Gamezônia melhor jogo digital. Ele foi roteirista do curta-metragem documental “quem quer?”, contemplando pelo Edital Estadual da Lei Paulo Gustavo no Pará em 2023, atuou como pesquisador de conteúdo para o longa-metragem de animação “A jornada da Kapoi”.
